A queda foi maior que a registrada em janeiro de 2015, quando foram cortadas 81.774 vagas. De 2010 a 2014, os saldos para o primeiro mês do ano haviam sido positivos. Na crise de 2009, também houve corte em torno de 100 mil vagas no período.
O resultado acentua a depreciação do emprego no país, que no acumulado dos últimos 12 meses já supera a marca de 1,59 milhão de postos eliminados.
Quase todos os setores reduziram as vagas de trabalho no primeiro mês do ano. O pior impacto se deu no comércio, que perdeu 69.750 postos.
No setor de serviços, a baixa foi de 17.159 postos e na indústria de transformação, de 16.553. Construção civil (-2.558 postos) e extrativa mineral (- 1.220 postos) seguiram as tendências de baixa. A única exceção foi a agricultura, que registrou aumento de mais de 8.700 postos.
Os Estados que tiveram o maior número de vagas perdidas foram São Paulo (-27.056) e Rio de Janeiro (25.549), devido à forte queda dos setores do comércio e serviços. Minas Gerais e Pernambuco também estão entre os que mais sofreram. Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Paraná e Paraíba expandiram as vagas.



