A presidente Dilma Rousseff vetou o texto aprovado pelo Congresso que corrigia em 6,5% a tabela do Imposto de Renda das pessoas físicas.
Uma medida provisória com a proposta de correção de 4,5% deve ser enviada nos próximos dias ao Congresso.
A correção maior aliviaria a tributação dos salários e outros rendimentos, ao utilizar um índice mais compatível com a inflação do ano passado, de 6,41%. Neste momento, porém, a prioridade do governo é conseguir mais receitas para reequilibrar as contas do Tesouro Nacional.
A administração petista deverá promover novamente uma correção de 4,5% da tabela, correspondente à meta oficial de inflação - que é descumprida desde 2010.
Na prática, haverá, novamente, um aumento do IR. Isso acontece porque os trabalhadores que conseguem correção dos salários passam a pagar alíquotas mais altas.
Desde 1996, quando as faixas do IR deixaram de ser indexadas à variação de preços, a inflação subiu 226%, enquanto a tabela foi corrigida em 99%.



