Quarta, 08 Abril 2015 00:00

Crise econômica dificulta as negociações salariais

Desaceleração da economia e alta de desemprego e inflação são principais obstáculos

A expectativa dos patrões e trabalhadores é que o cenário adverso torne mais difíceis as campanhas salariais, que se intensificam no Paraná partir de maio. No ano passado, apesar do crescimento perto de zero da economia, o baixo desemprego ainda garantiu poder de barganha aos trabalhadores.

Nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro, o indicador usado nos reajustes salariais, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ficou em 7,68%, pouco abaixo da inflação oficial, medida pelo IPCA, de 7,7% no mesmo período.

A taxa de desemprego, apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do país em fevereiro deste ano, ficou em 5,9%. O índice é o mais alto desde junho de 2013, quando ficou em 6%.

O aumento da taxa de desemprego e o recuo da massa de renda real habitual dos ocupados no país de 2,5% são os sinais vermelhos nas negociações. Além da previsão de encolhimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1% para este ano. A produção industrial também vem caindo e alcançou em fevereiro a maior queda desde julho de 2009 com 9,1%, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF), divulgada pelo IBGE. No acumulado em 12 meses, a queda é de 4,5%.

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