As centrais sindicais estão organizando uma greve geral para a próxima sexta-feira 14 de junho. Como está sendo amplamente divulgado, a principal bandeira deste movimento é o questionamento da maneira como a Reforma da Previdência está sendo tratada pelo governo federal e pelo congresso nacional. Há uma compreensível apreensão pelos resutados finais deste cansativo processo de negociação entre a classe política do país, que tem dado inúmeras demonstrações de não ser nem um pouco confiável.
Entendemos a preocupação de todos pelo futuro do Brasil. Afinal, temos vivido nos últimos anos em permanente crise política, social e econômica. Nossas instituições têm demonstrado comportamento corporativista e egoísta, não se atendo para os graves problemas que o país atravessa. Por isso, achamos válida toda as mobilizações da sociedade para chamar a atenção das classes dirigentes em torno das principais questões nacionais. Precisamos estar constatemente mobilizados e nos fazer ouvir.
Por fim, queremos dizer que não vamos pressionar nenhum trabalhador a aderir à greve do dia 14 de junho. Achamos que cada um deve ter o discernimento e a autonomia para tomar sua decisão de paralisar suas atividades ou não. O mais importante, do nosso ponto de vista, é estar sempre informado e atento aos rumos que estão sendo tomados por nossa nação, manifestando-nos das formas possíveis e mais eficazes, como em greves, manisfestações, eleições e demonstrações públicas. Vamos lutar para que nosso Brasil se torne um país mais justo, igualitário e democrático.



